sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Shortcutz Porto # 227- Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto

Shortcutz Porto # 227
Dia 7 de Março / 22 horas
Entrada gratuita
Local: Maus Hábitos

Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto
Pelo segundo ano o Shortcutz Porto colabora com o festival Feminista do Porto e com o Porto Femmes.
Dia 7 de Março  ( Maus Hábitos) e dia 21 de Março ( Gazua) apresentamos uma programação especial.


“Eu e Tu até sermos TODAS!” é o lema da 3ª edição do Festival Feminista do Porto (FFP), que tem como foco a desigualdade de género e as discriminações baseadas na raça, nacionalidade, classe, sexualidade e capacidades são os principais focos do festival. 
O programa do FFP inclui várias iniciativas como debates, tertúlias, ações de rua, performances, teatro, concertos, exposições, lançamentos de livros e cinema.




Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto presenta uma Mostra de Filmes “Por um Cinema Negro no Feminino – Brasil” com curadoria de Janaína Oliveira é composta por realizações significativas da produção negra feminina brasileira na contemporaneidade. O objetivo desta mostra é apresentar ao público uma fração da força dessa geração que vem fortalecendo produções coletivas, destacando o protagonismo feminino negro nas produções audiovisuais do país ao buscar quebrar as barreiras de produção do cinema nacional no Brasil.


Programação:


Empoderadas - #EP04‬ 2º temporada  - Sueli‬ Carneiro (Renata Martins, São Paulo, 2016, 8 min)‬‬

Sueli Carneiro é uma das maiores referências brasileira na história do feminismo negro. Nascida na Lapa e criada na zona oeste de São Paulo, Sueli sempre soube o que era ser negra. Foi a partir de seu ingresso na faculdade de filosofia e na militância do movimento negro que o seu conhecimento se transformou em ação. Referenciada em Lélia Gonzales e Abdias do Nascimento, Sueli Carneiro é filósofa e doutora em educação e uma das fundadoras do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Em nosso encontro, Sueli é mais do que a voz da militância e do feminismo negro, ela nos conta sua história como uma boa matriarca que é.

Maíra está bem (Juliana Lima, Pernambuco/ Brasil, 2017 , 8 min).

Através de narrativas o vídeo documentário Mayra está bem, sobre a solidão da mulher negra, apresenta experiências de mulheres que resolveram militar pela sua independência e contra o cruel cotidiano social imposto pelo racimo e pelas discriminações, mas que têm em comum o fato de não ter parceiros afetivos fixos. São depoimentos carregados de sentimentos causados pela exclusão e pelo preconceito.

Monga  (Everlane Moraes, Brasil/Cuba,  2017, 15 min)

Uma mulher me convida a tomar uma xícara de café. Esse é o inicio de uma conversa íntima que me permite descobrir y esboçar o retrato de Ramona Reyes, uma plantadora de café popularmente conhecida como Monga, a gigante. 


Fé Menina  (Coletivo Mulheres de Pedra, Brasil, 2017, 6min)

Série "Mangue, terra, água, barro, vida, criação. Nossa ancestralidade vibra na face da baía, a luz da lua e do sol, acorda a potência feminina, saudando o ventre da vida. Conectadas com o sagrado dos elementos, o fogo, a terra, o ar, a origem que da água desponta, ecoa o encontro há tempos marcado e vivenciado por mulheres. A Série Fé...menina é experiência-vivência que conecta periferias, coletivas, úteros, estéticas, memórias, inspirações. Ritual audiovisual feminino que celebra a ancestralidade e desperta potências pretas."

Merê (Urânia Munzanzu, Brasil, 2017, 15min


Um filme de Mulheres que parte da experiência da diretora Urânia Munzanzu, para falar de protagonismo feminino na tradição Jeje Mahi, tradição religiosa e fé em pontes transatlânticas - do recôncavo da Bahia ao Benim /África. Um documentário com um olhar íntimo e sensível, (re)unindo as “donas do segredo” de uma tradição sob risco de extinção, a nação de candomblé Jeje.  O filme convida as matriarcas do culto de Vodun na Bahia para seu primeiro encontro com a Terra Mãe. Levando as herdeiras da ancestralidade que forjou no Brasil  “outras Áfricas” a diretora refaz o percurso das Rotas da escravidão trilhando caminhos de liberdade.

Eu preciso dessas palavras escrita  (Milena Manfredini,  Rio de Janeiro/Brasil, 2017, 15).

O passado de Arthur Bispo do Rosário é praticamente desconhecido. Sabe-se apenas que era negro, marinheiro e pugilista. Em 1938 é internado na Colônia Juliano Moreira após um delírio místico. Com diagnóstico de esquizofrenia paranoide é iniciada sua peregrinação em busca do divino e da catalogação do universo.

Travessia (Safira Moreira, Rio de Janeiro/Brasil, 2017, 5min)

Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume um postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro.     


Mais informações em : Facebook

Programação do Shortcutz Porto :
Luísa sequeira
Programação  Porto Femmes: 
Rita Capucho