Shortcutz Porto # 227
Dia 7 de Março / 22 horas
Entrada gratuita
Local: Maus Hábitos
Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto |
Pelo segundo ano o Shortcutz Porto colabora com o festival Feminista do Porto e com o Porto Femmes.
Dia 7 de Março ( Maus Hábitos) e dia 21 de Março ( Gazua) apresentamos uma programação especial.
“Eu e Tu até sermos TODAS!” é o lema da 3ª edição do Festival Feminista do Porto (FFP), que tem como foco a desigualdade de género e as discriminações baseadas na raça, nacionalidade, classe, sexualidade e capacidades são os principais focos do festival.
O programa do FFP inclui várias iniciativas como debates, tertúlias, ações de rua, performances, teatro, concertos, exposições, lançamentos de livros e cinema.
O Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto presenta uma Mostra de
Filmes “Por um Cinema Negro no Feminino – Brasil” com curadoria de Janaína
Oliveira é composta por realizações significativas da produção negra feminina
brasileira na contemporaneidade. O objetivo desta mostra é apresentar ao
público uma fração da força dessa geração que vem fortalecendo produções
coletivas, destacando o protagonismo feminino negro nas produções audiovisuais
do país ao buscar quebrar as barreiras de produção do cinema nacional no
Brasil.
Programação:
Empoderadas - #EP04 2º temporada -
Sueli Carneiro (Renata Martins, São Paulo, 2016, 8 min)
Sueli Carneiro é uma das maiores referências brasileira na história do feminismo negro. Nascida na Lapa e criada na zona oeste de São Paulo, Sueli sempre soube o que era ser negra. Foi a partir de seu ingresso na faculdade de filosofia e na militância do movimento negro que o seu conhecimento se transformou em ação. Referenciada em Lélia Gonzales e Abdias do Nascimento, Sueli Carneiro é filósofa e doutora em educação e uma das fundadoras do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Em nosso encontro, Sueli é mais do que a voz da militância e do feminismo negro, ela nos conta sua história como uma boa matriarca que é.
Sueli Carneiro é uma das maiores referências brasileira na história do feminismo negro. Nascida na Lapa e criada na zona oeste de São Paulo, Sueli sempre soube o que era ser negra. Foi a partir de seu ingresso na faculdade de filosofia e na militância do movimento negro que o seu conhecimento se transformou em ação. Referenciada em Lélia Gonzales e Abdias do Nascimento, Sueli Carneiro é filósofa e doutora em educação e uma das fundadoras do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Em nosso encontro, Sueli é mais do que a voz da militância e do feminismo negro, ela nos conta sua história como uma boa matriarca que é.
Maíra está bem (Juliana Lima, Pernambuco/ Brasil,
2017 , 8 min).
Através
de narrativas o vídeo documentário Mayra está bem, sobre a solidão da mulher
negra, apresenta experiências de mulheres que resolveram militar pela sua
independência e contra o cruel cotidiano social imposto pelo racimo e pelas
discriminações, mas que têm em comum o fato de não ter parceiros afetivos
fixos. São depoimentos carregados de sentimentos causados pela exclusão e pelo
preconceito.
Monga (Everlane Moraes, Brasil/Cuba,
2017, 15 min)
Uma mulher me
convida a tomar uma xícara de café. Esse é o inicio de uma conversa íntima que
me permite descobrir y esboçar o retrato de Ramona Reyes, uma plantadora de
café popularmente conhecida como Monga, a gigante.
Fé Menina (Coletivo Mulheres de Pedra, Brasil, 2017, 6min)
Série "Mangue, terra,
água, barro, vida, criação. Nossa ancestralidade vibra na face da baía, a luz
da lua e do sol, acorda a potência feminina, saudando o ventre da vida.
Conectadas com o sagrado dos elementos, o fogo, a terra, o ar, a origem que da
água desponta, ecoa o encontro há tempos marcado e vivenciado por mulheres. A
Série Fé...menina é experiência-vivência que conecta periferias, coletivas,
úteros, estéticas, memórias, inspirações. Ritual audiovisual feminino que
celebra a ancestralidade e desperta potências pretas."
Merê (Urânia Munzanzu, Brasil, 2017, 15min
Um filme de Mulheres que parte da experiência da diretora Urânia
Munzanzu, para falar de protagonismo feminino na tradição Jeje Mahi, tradição
religiosa e fé em pontes transatlânticas - do recôncavo da Bahia ao Benim /África.
Um documentário com um olhar íntimo e sensível, (re)unindo as “donas do
segredo” de uma tradição sob risco de extinção, a nação de candomblé Jeje. O filme convida as matriarcas do culto
de Vodun na Bahia para seu primeiro encontro com a Terra Mãe. Levando as
herdeiras da ancestralidade que forjou no Brasil “outras Áfricas” a diretora refaz o percurso das Rotas da
escravidão trilhando caminhos de liberdade.
Eu preciso dessas palavras escrita
(Milena Manfredini, Rio de
Janeiro/Brasil, 2017, 15).
O passado de Arthur Bispo do Rosário é praticamente desconhecido.
Sabe-se apenas que era negro, marinheiro e pugilista. Em 1938 é internado na
Colônia Juliano Moreira após um delírio místico. Com diagnóstico de
esquizofrenia paranoide é iniciada sua peregrinação em busca do divino e da
catalogação do universo.
Travessia (Safira Moreira, Rio de Janeiro/Brasil, 2017, 5min)
Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória
fotográfica das famílias negras e assume um postura crítica e afirmativa diante
da quase ausência e da estigmatização da representação do negro.
Mais informações em : Facebook
Programação do Shortcutz Porto :
Luísa sequeira
Programação Porto Femmes:
Rita Capucho
Mais informações em : Facebook
Programação do Shortcutz Porto :
Luísa sequeira
Programação Porto Femmes:
Rita Capucho