Shortcutz Porto
20h30
Maus Hábitos
Nesta 255 edição do Shortcutz Porto em parceria com a Mupi Gallery exibimos o filme "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil" do realizador Belisário Franca, com apresentação do artista Mãe Paulo.
Sinopse "A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.
"Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil" do realizador Belisário Franca |
+ sobre as obras da exposição: http://ciaexcessos.com.br/mae-paulo/obras/doenca-de-brasil/
Sobre o artista:
Mãe Paulo vive e trabalha entre Portugal e Brasil. É artista e curador independente, membro fundador da Cia. Excessos e da eRevista Performatus, e organizador e diretor da Mostra Performatus. Atualmente, é mestrando em Artes Plásticas com percurso em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Portugal. Também, nessa mesma faculdade, fez uma especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas e, na Faculdade de Letras dessa mesma universidade, licenciou-se em História da Arte. Tem integrado exposições coletivas nacionais e internacionais, e algumas de suas obras integram permanentemente o acervo de alguns museus, como o do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ, Brasil), o do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Niterói, RJ, Brasil) e o da Fundação Memorial da América Latina (São Paulo, SP, Brasil). Participou das seguintes residências artísticas: Programa de Residências Despina (Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2019); Fjúk Arts Centre (Húsavík, Islândia, 2015-16); e Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst (Campinas, SP, Brasil, 2014).
+ sobre o artista: http://ciaexcessos.com.br/mae-paulo
Sobre o realizador:
Belisário Franca nasceu no Rio de Janeiro em 1960. É diretor de cinema e televisão. Realizou séries de TV como “Além-Mar” e “Música do Brasil”. Dirigiu os documentários “Estratégia Xavante” (2007), “Cena Crua” (2011), “Amazônia Eterna” (2014), “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil” (2016) e “Soldados do Araguaia” (2017).
Brasil, 2016, Doc., 79′, Cor, M/Livre
Este documentário faz parte da exposição …que eu também não adoeça de Brasil!, do artista transdisciplinar Mãe Paulo, é uma espécie de colagem elaborada a partir de imagens e textos de autorias aleatórias encontrados em redes sociais, os quais abordam momentos tenebrosos da recente história do Brasil: o dia em a maior floresta tropical do mundo teve diversos pontos queimados e o dia em que o ex-secretário de cultura fez um pronunciamento público sem disfarçar a sua cariz nazi-fascista. Claramente, notamos que a pesquisa antropológica e sociopolítica são disciplinas que fazem parte do processo criativo do artista na elaboração de uma proposição visual, onde a política e a poética são impensáveis de modo independente.
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